06 junho 2010

Vida de vidas



















Vida de vidas, eu sempre vivi,
Que sina é a minha que não conheci!
Voltei a pensar mas que podridão!
Viver reviver é minha paixão,
Óh vida cruel! que raiva me tens!..

Só cresço em sonhos porque me deténs!
Ó quanto eu sofro sem ningém saber.
Mas mesmo assim eu quero viver,

Agarro a vida com todo o meu ser
Por acaso a vida eu conheci?
É certo que não, passou-me ao lado,
Não dei por mim.


Procurei-a então, algo me dizia,
Já era tarde, já não existia,
Mas mesmo assim eu não desisti,
Quero acreditar que a vida sorri!..
Não sei se vale a pena esta ilusão,
Só vós sabeis a minha paixão,
Há algo que apaga a minha alegria,
Mas meus olhos brilham ao romper do dia.

Por acaso a vida algum dia presta!
O destino é nosso, porquê esta dita,
Alguém transporta o que acredita!
Que pena que é tarde, é tarde para amar,
Alguém dizia, esta frase correta,
Era a poesia que estava certa.
Esta mera vida é a minha paixão!
Enlouqueço se penso, enlouqueço se vivo,
Dai-me esperança que seja sorriso.

Cada dia que nasce vem a solidão,
Mais um sonho desfeito, é imperfeição,
Mas eu vou lutar sem perder a razão!..
Se algum dia puderes, vais-me entender,
Agarro a vida com todo o meu ser!
Sou forte bastante para aguentar,
Algo me diz que é bom sonhar...

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