09 março 2013

Paredes de vidro


            
















Ai se as paredes falassem, 
tanta coisa elas diriam,
Por vezes coisas lindas,
outras crimes descobriam...
Pecados quem os Não os tem, 
que ás paredes não confesse!
Dos amores pruibidos,
até o chão se compadece...

Paixões, furtos, traições,
todas elas os escondem,
Nas mais profundas raízes,
que as rochas os decompõem...
As rosas dos roseirais,
tantas vezes as revestem,,
Assim ficam camufladas,
dos segredos que conhecem.

Daquelas quatro paredes,
com as telhas nos telhados,
Também reza a tradição,
que há segredos bem guardados,
Daqueles mais cabeludos,
que nem as formigas os sabem!
Faz parte do dia-a-dia,
de imperfeições  intragáveis…

As paredes sorrateiras,
sempre à espera de alguém,
Fecham-se a sete chaves, 
como não haja ninguém,
Esta é a sina delas,
o destino que Deus lhe deu,
Olhar pelo ser humano,
e resguardá-lo de alguém...
As paredes por vezes,
Ornadas de roseirais,
Também  se queixam dos espinhos,
Que as rosas  perfumais…            

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