Nesta tarde de outono cinsento e traiçoaeiro,
Caiem salpicos de chuva, ventos e vendavais,
Dão inicio ao inverno, que em frios transformais,
Agasalhos e mantos, os seres humanos carregam,
Lareiras salamandras acesas, telhados a fumegar,
Caiem as neves nas serras, mais altas a transbordar…
Vêm gelos e granizos, nevoeiros e grunhidos,
Os dias curtos e tristonhos, causam algo medonho,
No meio de tanta pobreza, daqueles que não têm vós,
Passam até despercebidos, já nada lhes faz sentido,
Uns em casa outros na rua, outros palácios testais,
Por acaso esqueceis, que a miséria é demais!!!
Quando Deus o mundo fez,
não deixou desiguais,
Criou a natureza, nela deixou beleza,
Para que fizessem sustento, das mãos que a terra trabalha,
Que todos fossem iguais, sem torres e sem castelos,
Olhassem olhos nos olhos, sem fazer a diferença,
Não haveria maldade, nem violencia a trepar,
Nem mendigos a gritar, nem assaltantes nas ruas,
Roubando vidas humanas, derramando lágrimas sem fim,
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