Ó saudade das saudades,
por onde é que andais,
fazeis parte de um passado,
de quimeras e histórias tais,
saudade de criança,
saudade da infância,
da juventude a passar,
da adolescência deixar,
dos brinquedos
ausentar…
Ó saudade de carinhos,
da família e dos vizinhos,
dos bailarinos da praça,
dos moços e seus piropos,
ó saudades do passado,
por vezes abrilhantado,
em respeito e ensinamentos,
de bons e maus momentos,
ó saudades dos prados,
de campinas primaverais…
Da azáfama a crescer,
dos trigais ancestrais,
dos carros de bois a passar,
do trigo e do centeio o joio a saltitar,
Dos malhos de madeira e utensílios rurais…
Ó saudade infinita,
que em memórias guardais,
de um passado de alegrais,
algo tristonho matais,
Sem maldades e de formas naturais,
distintas e por vezes ate´famintas,
Sedentos de algo melhor…
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