Por entre os dedos das mãos
vou deixando escapar
em pequenos fragmentos
uma leve Poesia!
Deambulando por aí,
em momentos de paixão
suspiros secretos, e concretos,
de silêncios gritantes,
amarguras constantes
de noites em branco
entre suspiro de amor.
Os meus olhos vão fechando
tentando adormecer,
ex. que se abre uma janela
no auge da solidão,
mexe comigo, tortura-me,
enxergo lá ao longe
as ondas do mar agitado,
bandeira içada ao vento
do marujo que partiu
em tempestuoso tormento.