A
natureza a murmurar, segreda ao ser humano;
Não
me tortures mais, não me mates por favor,
Não
me deites ao abandono.
Estou
triste e angustiada, sufocada de tanta dor,
Ninguém
me olha com ternura e eu mereço amor!..
Não
me poluam mais,
Não
me queimem sem valor,
Respeitem
o ar puro, que faz bem a qualquer dor!
A
poluição me sufoca,
A
falta de ozono me entristece,
O
planeta já cansado, por ventura adoece…
Eu
sou aquela que dá o pão e tudo mais necessário,
Não
se esqueça o homem,
Que
ele só põe o trabalho?
Deixem-na
produzir, tratem dela com amor,
A
natureza é tão bela, ainda mais na primavera,
É
a rainha da flor.
Faz
parte do Universo,
Foi
uma dádiva de Deus,
Como
sinal de um regresso…