sem saber o que isto dá
a memória já me falha,
não há varinha de condão
sómente cançaso e dor
neste velho coração...
Oh, queria ser cata-vento
poder fazer parar o tempo
ter sorriso de criança,
lindos sonhos no coração...
Ser menina das tranças pretas
daqueles tempos de outrora
gravados na minha memória.
Correr como borboleta
daqueles mais divertidas
que poisam ali e acolá,
com total liberdade
sem pensar no amanhã...
Queria ser jardim florido
ser magia a transbordar
pegar pepel e caneta
deixar o ego desbravar!