Ai se as paredes falassem,
tanta coisa elas diriam,
Por vezes coisas lindas,
outras crimes descobriam...
Pecados quem os Não os tem,
Pecados quem os Não os tem,
que ás paredes não confesse!
Dos amores pruibidos,
até o chão se compadece...
até o chão se compadece...
Paixões, furtos, traições,
todas elas os escondem,
todas elas os escondem,
Nas mais profundas raízes,
que as rochas os decompõem...
As rosas dos roseirais,
que as rochas os decompõem...
As rosas dos roseirais,
tantas vezes as revestem,,
Assim ficam camufladas,
dos segredos que conhecem.
dos segredos que conhecem.
Daquelas quatro paredes,
com as telhas nos telhados,
com as telhas nos telhados,
Também reza a tradição,
que há segredos bem guardados,
que há segredos bem guardados,
Daqueles mais cabeludos,
que nem as formigas os sabem!
que nem as formigas os sabem!
Faz parte do dia-a-dia,
de imperfeições intragáveis…
de imperfeições intragáveis…
As paredes sorrateiras,
sempre à espera de alguém,
sempre à espera de alguém,
Fecham-se a sete chaves,
como não haja ninguém,
como não haja ninguém,
Esta é a sina delas,
o destino que Deus lhe deu,
o destino que Deus lhe deu,
Olhar pelo ser humano,
e resguardá-lo de alguém...
e resguardá-lo de alguém...
As paredes por vezes,
Ornadas de
roseirais,
Também se queixam
dos espinhos,
Que as rosas perfumais…
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