A sanita a murmurar,
que triste sorte é a minha,
levo com cada traseiro,
esta é a minha sina!
Seja suja ou limpa,
tudo me vai procurar,
quando chega aquela hora,
que não podem retardar.
Barulhentos malfadados,
qualquer seja o cidadão,
todos me olham de lado,
em qualquer ocasião.
Estou sempre à vossa espera,
e até à disposição,
dos vossos atrevimentos,
e da falta de educação.
Ninguém me leva a sério,
todos saem atrevidos,
antes que lhe retrate,
todos e qualquer gemido.
Pestilento ou perfumada,
nunca me dão sossego,
assim lamento a minha sorte,
porquê este flagelo!
Uns mais gordos, outros magros,
pequenos ou rechonchudos,
quer de noite quer de dia,
são para mim tão maçudos...
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