14 janeiro 2018

Dor que não finda

Meu anjinho que partiste
Sem escolher dia nem hora
Dormitaste toda a tarde
À noitinha foste embora…
Voaste rumo aos céus
Com Jesus foste ficar
O meu coração de dor
Nunca soube aliviar…
Nada, nem ninguém,
Jamais preencheu o lugar
Levei-te ao hospital
Para a tua enfermidade sarar…
Mas chegou a tua hora
Deus te estava a chamar,
O teu lugar não era aqui
“Ele” te veio buscar.
Sei que és a estrelinha
Mais brilhante desse lugar
Dás-me força na fraqueza
Para  a vida enfrentar…
São tantas as saudades
Do teu rostinho beijar!!
As minhas lágrimas escorrem
Cada vez que em ti pensar…
Há aperto no coração
Há angústia a sufocar
Tantos anos já contei,

Não consegui ultrapassar.

1 comentário:

CÉU disse...

Olá, querida Luisinha!

Um poema mto triste e que espelha uma realidade, que embora tenha sucedido há muito tempo, ainda hoje a relembra com dor.

Se deus é amor, porque morrem criancinhas, qeu não fizeram mal a ninguém?

Se deus é amor, se deus é pai, porque dá fardos tão pesados aos seus filhos. Só lhes dá aquilo que eles podem aguentar e suportar, dizem alguns. Tolices! Há fardos bem pesados.

Se deus só dá aquilo de que necessitamos, então, porque há tanto sofrimento (nós não precisamos de sofrimento, pois deus é amor e não dor e além do mais fomos concebidos para sermos felizes), sobretudo em seres tão puros, qto as crianças.

Sabe responder-me a estas questões, Luisinha? Vejo que é mto crente, mas essa sua fé tem de ter bases, fundamento.

Beijinhos e dias mais felizes.

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