Meu anjinho que partiste
Sem escolher dia nem hora
Dormitaste toda a tarde
À noitinha foste embora…
Voaste rumo aos céus
Com Jesus foste ficar
O meu coração de dor
Nunca soube aliviar…
Nada, nem ninguém,
Jamais preencheu o lugar
Levei-te ao hospital
Para a tua enfermidade sarar…
Mas chegou a tua hora
Deus te estava a chamar,
O teu lugar não era aqui
“Ele” te veio buscar.
Sei que és a estrelinha
Mais brilhante desse lugar
Dás-me força na fraqueza
Para a
vida enfrentar…
São tantas as saudades
Do teu rostinho beijar!!
As minhas lágrimas escorrem
Cada vez que em ti pensar…
Há aperto no coração
Há angústia a sufocar
Tantos anos já contei,
Não consegui ultrapassar.
1 comentário:
Olá, querida Luisinha!
Um poema mto triste e que espelha uma realidade, que embora tenha sucedido há muito tempo, ainda hoje a relembra com dor.
Se deus é amor, porque morrem criancinhas, qeu não fizeram mal a ninguém?
Se deus é amor, se deus é pai, porque dá fardos tão pesados aos seus filhos. Só lhes dá aquilo que eles podem aguentar e suportar, dizem alguns. Tolices! Há fardos bem pesados.
Se deus só dá aquilo de que necessitamos, então, porque há tanto sofrimento (nós não precisamos de sofrimento, pois deus é amor e não dor e além do mais fomos concebidos para sermos felizes), sobretudo em seres tão puros, qto as crianças.
Sabe responder-me a estas questões, Luisinha? Vejo que é mto crente, mas essa sua fé tem de ter bases, fundamento.
Beijinhos e dias mais felizes.
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