Na janela do meu quarto,
entra um raio de sol,
traz-me harmonia constante,
e uma inspiração em prol.
Ele é a capa dos pobres,
já dizia minha avó,
ele é meia mantença
para os que vivem só.
O sol é alegria da vida,
para a germinação,
duma natureza sã.
Um raio de sol abrir,
no meio duma escuridão,
dá uma nova esperança,
para o dia em continuação.
O sol é tão desejado,
no rigor do inverno,
é como uma transformação,
entre o Céu e o inferno.
As calamidades constantes,
entre o planeta e o mar,
é algo que nos transmite,
e nos quer alertar.
Mas o homem insolente,
aquele que quer comandar,
não dá ouvidos nem a Deus,
como o mundo reparar?..
Há pessoas a sofrer.
há outras a mendigar,
outras tantas a morrer,
por falta de enxergar.
Há quem de barriga cheia,
não se lembre de ninguém,
há quem roube milhões,
e olhem que se dá bem?...
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