no silêncio eu viajo
corro, caminho, sem retorno
sinto que o cerco se fecha,
apesar de imensa conferência,
nada dá certo...
vem um dia, após outro
o perigo mais aperta.
Será fim! Será princípio?
Não há explicação plausível!!
Tento escrever, rabiscar,
á falta de cncentração
nada de novo vem a mente.
Nem prosa, nem rima
por conseguinte,
tudo agora é diferente,
tende ser anormal!
Abro a janela, avisto alguém
enxergo corpo rosto não tem!
Penso, é ladrão, é mendigo,
ou sou eu, que corro perigo!
Viajo no tempo, memórias se apagam
ânsia, dá ázo à dor, agonia tristeza,
vidas perdidas, chagas na alma
casas vazias onde tudo falta!
famílias destroçadas,
enfermos flagelados
rostos sofridos,
olhrares lacrimejantes,
e esperança que retarda!!!