É no silêncio da noite
que vem a insónia persistente,
sob a luz de um de candeeiro
ou de uma vela ardente...
Assim vou eu rabiscando
matando a solidão,
saciando a sede d'alma
entre dor e a paixão
entre estrelas e deserto
entre o sussurrar da noite
apreciando o universo.
Vou afogando o desejo
daquele tão doce beijo
orvalhado pela manhã,
caminhando lado, a lado
mil promessas a fazer,
os olhos semifechados
naquela manhã clareando
e o dia amanhecer.